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Turistas estrangeiros deixam R$ 18,5 bilhões no país: valor supera período pré-pandemia

(Crédito: Arquivo MTur)

Índice no acumulado de janeiro a julho de 2023 é o segundo maior da história

O gasto de turistas internacionais no Brasil ultrapassou a marca de US$ 3,796 bilhões, aproximadamente R$ 18,6 bilhões, de janeiro a julho deste ano. De acordo com dados do Banco Central (Bacen), divulgados no dia 25 de agosto, o valor é o segundo melhor resultado da série histórica, perdendo apenas para o ano de 2014, quando foi realizada a Copa do Mundo no país. Além disso, o gasto acumulado é 3,32% maior do que o montante registrado em 2019, ano pré-pandemia.

O resultado é creditado à divulgação do Brasil para outras nações, mostrando ao mundo as experiências diversas que o país oferece, que vão desde as belezas naturais únicas até a possibilidade de imersão na diversidade da cultura, história e gastronomia.

Somente em julho, os viajantes vindos de vários cantos do mundo deixaram US$ 567 milhões, o equivalente a mais de R$ 2,77 bilhões. Foi o terceiro melhor resultado do mês na série histórica do Bacen, ficando atrás apenas de julho de 2014 e julho de 2019. Em relação a 2022, o resultado de 2023 foi 45,7% maior.

O Brasil já recebeu mais de 3,2 milhões de turistas internacionais no primeiro semestre deste ano, de acordo com levantamento realizado em parceria com o Ministério do Turismo, Embratur e Polícia Federal. O número representa 92% do total de turistas internacionais que o país recebeu durante todo o ano de 2022, quando 3,6 milhões de estrangeiros entraram no Brasil.

A maior parte desses visitantes internacionais veio da Argentina (1,3 milhão). Em seguida, aparecem os Estados Unidos, com 327 mil visitantes, e o Paraguai, com 233 mil turistas. Completando os cinco primeiros do ranking, aparecem o Chile (223 mil) e o Uruguai (199 mil).

Os estados brasileiros por onde mais entraram viajantes internacionais foram São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Correio Braziliense.